Em 2016, crise é a responsável pela primeira queda na história da arrecadação registrada pelo Impostômetro
Fonte: IBPT
Na última terça-feira, 05, o Impostômetro atingiu a marca de R$ 1 trilhão arrecadados com impostos no Brasil. Este ano, excepcionalmente, houve um fator histórico: a queda na arrecadação. Em 2015, o Impostômetro registrou esse mesmo montante seis dias antes, em 29 de junho.
Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT e instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo – ACSP em 2005, o placar tributário demonstra os impostos pagos pelos brasileiros às três esferas de poder: municipais, estaduais e federal, desde 1º de janeiro de 2016.
Os Estados que mais tiveram arrecadação dos tributos em geral foram: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Referente às empresas normais, ou seja, do Lucro Real e Lucro Presumido, a média paga foi de R$ 174.681,16; empresas do Simples nacional, R$ 6.416,45; e o Microempreendedor Individual – MEI, foi de R$ 261,85 neste ano. Já a média paga por contribuinte brasileiro em 2016 foi de R$ 4.870,05, para atingir a arrecadação de R$ 1 trilhão.
A parceria entre o IBPT e a ACSP tem como objetivo a conscientização dos brasileiros com relação à alta cobrança dos impostos e a falta dos retornos em forma de benefícios para a sociedade.
De acordo com o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, a exposição dos números para a população possibilita a formação de um senso crítico com relação à alta taxa de tributos pagos. “O impostômetro tornou-se uma importante ferramenta para os brasileiros, no sentido de informar o quanto é pago de tributos diariamente”, afirma o presidente executivo da Entidade.
Para o presidente do Conselho Superior e Coordenador de Estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, a demora para atingir R$ 1 trilhão em 2016 representa uma efetiva queda na arrecadação, decorrente da crise que atinge o País e enfraquece a atividade econômica. “Essa situação se reflete, com certeza, pelo nosso momento recessivo, com desemprego em grande escala e muitas empresas fechando suas portas”, garante Amaral.
O Impostômetro deixa claro aos contribuintes o valor em reais pagos nos impostos. A contagem é feita por meio da ferramenta eletrônica que tem como base para o levantamento de dados federais, como as arrecadações da Receita Federal do Brasil e da Secretaria do Tesouro Nacional, informações da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 2013 – IBGE.
Para entrevistas, entre em contato com Bruna Raicoski, da De León Comunicações, nos telefone (11) 5017.4090// (11)9.9655-2340 ou e-mail bruna@deleon.com.br.